Praia, Cabo Verde – Estrutura de coordenação para apoiar na preparação e resposta a eventos de potencial risco para a saúde pública – epidémico ou pandémico – está a ser reestruturado através de uma parceria entre a OMS e o Ministério da Saúde de Cabo Verde.
“A estrutura física, devidamente equipada, com recursos humanos adequados, planos e procedimentos estabelecidos, vão permitir que perante qualquer evento com risco para a saúde publica, haja uma resposta coordenada, célere e com impacto na vida das pessoas” destaca Flávia Semedo, ponto focal pelas Emergências de Saúde na OMS Cabo Verde.
O principal papel de um Centro de Operações e Emergência (COE) é de funcionar como uma sede para a coordenação de todas as atividades inerentes à preparação, resposta e recuperação de eventos de saúde publica.
Com um centro devidamente operacional Cabo Verde passa a pertencer ao grupo de países da Região Africana com COE o que permite ter parcerias com outros centros para fortalecer capacidade institucional através de troca de experiências, colaboração no destacamento de pessoal para outros países e participação em exercícios de simulação que acontecem na sub-região de forma common.
Knowledgeable em emergências está Cabo Verde para ajudar na operacionalização do Centro
O surgimento de emergências em Africa como Ébola, Cólera e Marburg recentemente tem posto as autoridades em alerta, e de acordo com as orientações da OMS é mandatório que os países estejam preparados para responder a emergências de saúde.
Para que Cabo Verde esteja melhor preparado, a OMS trouxe ao país um especialista em Emergências em Saúde Pública para ajudar a identificar e solucionar as lacunas em termos legais, em termos de procedimentos padronizados, formação e outros aspetos ligados ao tipo de employees necessário, assim como na elaboração do handbook do COE.
O experiente técnico Sul-Sudanês diz que “se algo acontecer por exemplo num país vizinho, se Cabo Verde tiver a estrutura forte em termos de resposta a emergências, Cabo Verde pode dar apoio ao país vizinho, não só por solidariedade, mas também porque é uma medida de proteção, devido à proximidade é necessário ser se proativo e dar apoio”
“A atuação do centro é continuo” avança a técnica da OMS. “Mesmo em tempos de paz, quando não há nenhum evento de saúde pública, acarreta estar-se vigilante”.
“Durante esta fase deve haver uma vigilância holística, tendo em conta a complexidade dos problemas de saúde que ocorrem atualmente e para isso é importante ter mecanismos para fazer uma vigilância na perspetiva One well being (Uma saúde ), a nível de saúde humana, animal e ambiental”.
“E isto tem um impacto no tecido social ao evitar males maiores, não estritamente na saúde, mas também na economia do pais e nas famílias e coesão social” destaca Flávia Semedo da OMS.